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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Moradores pedem cobertura para feira no Parque Amazônia


Maior conforto aos fregueses e menos transtornos aos feirantes. Este é o intuito desejado pelo presidente da Associação de Moradores do Parque Amazônia, Célio de Carvalho Silva, ao requerer à prefeitura de Goiânia a construção de uma cobertura para as feiras realizadas no bairro, ao lado da Praça Senador José Rodrigues de Morais Filho, conhecida como Praça da Feira.

“Quando chove, a reclamação é geral, tanto dos feirantes quanto dos clientes”, afirma. Por chover demais na região, a cobertura na parte asfaltada onde são realizadas a feira livre, nas manhãs de quarta, e a feira especial, no sábado à tarde, tornaria o comércio de frutas, verduras, roupas, artesanato e alimentação mais confortável.

Célio Silva destaca que a cobertura – que deveria ser construída no local como a do Cepal do Jardim América - é uma grande necessidade, desejada por muitos moradores que frequentam as feiras, principalmente a feira especial, que ocorre aos sábados. “Quando chove a feira acaba e é aquela correria. O vento derruba as barracas e molha as mercadorias e os clientes vão embora”, conta ao lembrar que as chuvas têm sido tão fortes na região que até mesmo um raio já caiu sobre a feira. “Uma pessoa teve queimaduras, mas graças a Deus não aconteceu nada mais grave”, falou.

Segundo Célio, a feira livre das quartas-feiras é realizada no local há mais de 20 anos e a especial há mais de 10. “São feiras já famosas e muito frequentadas, que precisam desta proteção”, ressalta.

O presidente da associação de moradores do Parque Amazônia conta que já fez o pedido da cobertura para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedem) da Prefeitura, responsável pelas feiras de Goiânia, há três anos, sem sucesso. “O pessoal da Sedem já esteve no local da feira, fizeram medições e nos informaram que existe um projeto, mas até hoje nada foi feito”.

Cômodo

O feirante Ronaldo Denner Pereira, de 40 anos, que vende roupas na feira livre há quatro anos diz que a cobertura tornaria muito mais cômodo o seu trabalho. “Eu já tenho todo um esquema com plástico para proteger a barraca da chuva, mas se houvesse a cobertura tudo seria mais fácil”, observa.

Freguesa das duas feiras há bastante tempo, Valéria Cristina Silva, de 35 anos, também acha a cobertura extremamente necessária. “É um conforto para todos, clientes e feirantes. A chuva atrapalha muito, principalmente a feira do sábado, quando as pessoas sentam para lanchar”, diz. Roseli Ambrósio Severino, de 56 anos, concorda com Valéria. “Quando chove eu acabo deixando de vir à feira. Uma cobertura aqui seria ótimo”, declara.

Diário de bordo da Rotam


Sempre tive muita vontade de andar em uma das viaturas da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam). No final do ano passado, matei essa minha vontade. Lanchava, como de costume, na Mercearia Real, na C-1, Jardim América, quando de repente passaram na porta da lanchonete 20 viaturas da Rotam. O fato chamou minha atenção.

Paguei a conta e, de imediato deveria ter retornado à redação do jornal. A curiosidade tomou conta de mim. Liguei o carro e sai como um louco atrás das viaturas. Avistei algumas estacionadas no Cepal do bairro e pra lá eu me desloquei. Assim que cheguei, o chefe do Comando do Policiamento da Capital (CPC), coronel Motta, dava entrevista para uma emissora de televisão local

Ele explicava o motivo de tantas viaturas da Rotam na área. “Houve aumento do número de roubos e furtos a veículos na região. Portanto, a Rotam irá desenvolver um trabalho diferenciado, coibindo a ação desses criminosos”, afirmou o coronel.

Assim que terminou a entrevista, vi alguns repórteres e cinegrafistas entrando nas viaturas. Não perdi tempo. Corri até o coronel e solicitei que ele autorizasse uma viatura para mim. Pensei que ele não iria autorizar. “Brum, arruma uma viatura para esse rapaizinho aqui”, ordenou o coronel. Abri um sorriso de ponta a ponta. Renato “Brum” dos Santos é major da Polícia Militar (PM) e na época comandante do Batalhão da Rotam. Apresentei-me a ele e, como bom repórter, fiz algumas perguntas de praxe.

Perguntas respondidas, embarquei em uma blazer preta com mais quatro policiais. Fui sentado no banco de trás, entre os soldados Kennon e Tolentino, com um Fuzil Bushmaster – de alcance útil de 1.200 metros - entre minhas pernas. No banco da frente estava o cabo Filho, que dirigia o veiculo, e o subtenente Eduardo. Acompanhei por 1 hora e 40 minutos o trabalho deles. Durante esse tempo que estive acompanhando os policiais, foram abordados quatros rapazes caracterizados por eles como elementos suspeitos. O interessante é que todos eram usuários de drogas e três tinham passagem pela polícia. “É difícil abordarmos alguém que não tenha nome sujo na justiça”, afirmou o cabo Filho.

Houve uma abordagem que me deixou tenso e apreensivo. Dois homens em uma moto avistaram a viatura e mudaram o percurso que faziam. Os policiais perceberam e iniciaram a perseguição. Esse foi o único momento em que foi necessária uma postura mais enérgica dos homens de preto. Os rapazes foram abordados. Nada foi encontrado com eles. “São usuários de drogas e um deles tem passagem pela polícia”, declarou o subtenente Eduardo. De acordo com o soldado Kennon, eles estariam transportando drogas e ao avistar a viatura um deles teria arremessado o entorpecente na rua.

Ao acompanhar de perto o trabalho de uma das equipes da Rotam, pude perceber que ser um policial desta unidade não é pra qualquer um. Temos que entender que os policiais da Rotam são pessoas diferenciadas, que têm amor pelo que fazem. Sei que existem policiais muito maus e desonestos que vestem a farda da Rotam, mas sei que existem aqueles que podemos considerar policiais heróis. Se alguém me perguntasse: ir para guerra ou ser policial nas ruas goianas? A pergunta seria difícil de responder, mas acho que iria preferir ir para guerra. Pelo menos você sabe onde está o inimigo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Fotojornalismo distingue-se da fotodocumentação, veja porque

O fotojornalismo caracteriza-se pela finalidade e não tanto pelo produto. Numa visão mais estreita, fotojornalismo distingue-se da fotodocumentação. Essa distinção se diferencia mais na prática e no produto do que na finalidade.

Para o professor de fotografia Jorge Carlos Felz Ferreira, “o fotojornalismo compreenderia tão somente as imagens do dia-a-dia, do cotidiano e de tragédias, e as fotos ilustrativas”. De acordo com ele, “o fotojornalista raramente sabe exatamente o que vai fotografar, como poderá fazer e as condições que vai encontrar”.

Jorge Carlos explica ainda que o fotógrafo documental trabalha com projetos. “Quando ele inicia um trabalho, há um conhecimento prévio do assunto e das condições em que pode desenvolver o plano de abordagem do tema que anteriormente traçou”, afirma ele.